Dep.
Químicos e Ferramentas
MEDIA
Artigo publicado na revista "Robótica"
set/2021
Silver Star super montanha russa do Europa Park
Amará ou odiará, mas nunca a esquecerá ...
1620 m de comprimento e 73 m de altura.
Uma viagem de três minutos cheia de adrenalina.
ALTA PERFORMANCE, EMOÇÕES INTENSAS.
A viagem inicia-se com uma ascensão lenta fazendo aumentar os nervos e a emoção dos passageiros. Quando o trem atinge os 73 m de altura quase pára, mas repentinamente ouvem-se os gritos de medo e emoção quando a «Silver Star» entra em queda livre, com uma aceleração de 130 Km/h contorcendo-se por entre curvas e descidas de forma a simular a sensação de falta de gravidade.
Os mais assustados agarram-se vigorosamente à barra de segurança, enquanto os mais audazes levantam os braços para aproveitar ao máximo os efeitos da força G negativa, estando seguros pela barra de segurança e quando começam a pensar que terminou, de maneira rápida de inesperada o trem avança pelo trilho em forma de ferradura com uma inclinação de 120º. Com um final apoteótico os gestos de euforia convertem-se em gritos de alegria e alívio com a redução de velocidade, e constatação de que todos estão são e salvos. Uma viagem alucinante, equivalente à aceleração e força G que se sente num carro de fórmula 1.
Como fazem para conseguir a máxima fiabilidade e segurança?
ALTA TECNOLOGIA E VALORES TRADICIONAIS
As montanhas russas percorreram um longo caminho desde as antigas pistas de gelo suportadas por estrutura de madeira que poderiam alcançar os 25 m de altura e que remontam ao sec. XV em São Petersburgo, até às montanhas russas modernas como a «Silver Star» que são controladas por computador. Nestas a velocidade e carga dos passageiros são constantemente controladas de forma a que o sistema de freio magnético aplique a força de travagem adequada. Tal como nas antigas pistas de gelo em madeira as vibrações e a segurança continuam a ser assuntos atuais que merecem toda a atenção. Para garantir que as barras de segurança desempenham na perfeição as suas funções estas têm de estar à prova de vibrações.
Hans Volz engenheiro chefe e responsável pela manutenção da «Silver Star», confia no Loctite 243: «todos os dias inspecionamos as 108 barras e todos os anos as desmontamos por completo para fazer uma inspeção detalhada. Quando voltamos a montá-las aplicamos o Loctite 243 para fixar os parafusos que ligam os trinquetes à barra principal. O Loctite 243 é um fixador de resistência média, o que significa que é suficientemente forte para suportar as cargas e as vibrações a que os componentes estão sujeitos, contudo permitindo a sua desmontagem para fazer a manutenção. É o produto perfeito para nós».
QUE AS RODAS CONTINUEM A GIRAR
As rodas-guia são cruciais para proporcionar uma marcha rápida, segura e manter o trem no trilho por todos os lados. Tal como as barras de segurança, as rodas são inspecionadas diariamente, sendo anualmente desmontadas, examinadas e montadas novamente. De forma a conseguir uma inspeção completa é necessário remover a caixa de aço dos rolamentos de bola que estão encaixados nas rodas de alumínio. Sempre que é necessário fazer uma inspeção exaustiva às 120 rodas a eficiência é importante.
Volz, chefe dos mecânicos tem um truque: «Como o alumínio se expande mais rapidamente que o aço, aquecemos as rodas a 70ºC o que permite extrair a caixa de aço sem complicações. Em seguida limpamos todas as superfícies com Loctite 7063. Utilizamos o Loctite 638 para fixar a caixa de aço do rolamento, pois é um retentor de alta resistência, ideal para usar em peças metálicas cilíndricas, e usamos o Loctite 243 para fixar os parafusos que fixam as rodas ao trem.
«Loctite 243 permite-nos economizar tempo, o que é valor acrescentado» diz Achim Stoss, engenheiro responsável pela manutenção da «Silver Star».
«As peças permanecem fixas e seguras durante todo o tempo necessário, com a particularidade que o Loctite 243 permite-nos efetuar posteriormente a sua desmontagem com ferramentas manuais.
Informação autorizada e extraída da revista «At Work» nº5 Henkel/Loctite
|